domingo, 8 de agosto de 2010

quem cospe pra cima..

Nunca aconteceu contigo, de tu olhar pra uma pessoa e simplesmente não gostar dela?
Sabe, isso acontece muuito comigo, mas não tem nada a ver com roupas ou cabelo... Não é bem a parte externa. Eu simplesmente não gosto e deu. Sabe aquela história de “ meu santo não bateu com fulano!"? É mais ou menos por aí!
Eu sempre digo que julgar é uma péssima atitude, que é insuportável que ninguém tem esse direito, que cada um tem que cuidar da sua vidinha e fim de papo. Mas às vezes eu caio na cilada de julgar de cara, sem nem perceber! inconscientemente julgo, contesto, as vezes até rio! e ai entro em conflito com meus próprios conceitos, eu sei.. mas veja bem, não faço por mau. Fazia sem me dar conta, até minha psicóloga me mostrar que eu estava totalmente contraditória ao meu principio fundamental: NÃO JULGAR NINGUEM.
Não importam os conceitos, todo mundo julga. tu sabe, eu sei. as pessoas realmente não conseguem cuidar da própria vida! e isso é um cu!
O primeiro sintoma de que estamos julgando um individuo, são os rótulos. Ainda ta duvidando? Vamos lá: ultimamente, se uma pessoa usa franja pro lado, tem mechas coloridas e ou usa preto/listrado. Essa pessoa é EMO. Se andar com corrente de coquinho, pulseirinha colorida e ou camiseta justa, é reggueiro ou pagodeiro. Se tiver tacha na calça e cabelo arrepiado é punk. Se usar peças de roupa horríveis, é cabrita cafona, brega. (eu particularmente falo muito isso. Mas não acho bonito!) se estuda e é inteligente é nerd. Se for loira é burra. E assim vai indo, numa lista interminável de rótulos ridículos. Que nós mesmos criamos e aceitamos! O que é ainda pior, pois, colocando rótulos nos outros, estamos permitindo que nos coloquem rótulos também. O que não dá pra fazer, é deixar que os rótulos façam parte da gente, entende? Olha eu, por exemplo: a vida toda me tacharam de desastrada, rebelde sem causa, gurizinho, gordinha, feinha e blábláblá. Tudo por que eu quebrei alguns copos, não engolia o que os outros me falavam, não usava brincos e não me encaixava no protótipo magra/esquelética/com cabelo de comercial de xampu/que come meia alface por dia. E é assim que funciona. Por anos eu acreditei que eu era mesmo todas essas coisas, tudo por que as pessoas me fizeram engulir esses rótulos, e eu nunca consegui me livrar deles. Eles iam comigo, aonde eu quer que eu fosse. Maaas, tu não precisa passar por isso. Na realidade eu descobri isso meio tarde, mas não tarde o bastante pra mudar e me mostrar como eu sou. Eu não sou o que os outros dizem, eu não sou o que os outros pensam. eu não sou o que os outros querem que eu seja! Eu sou o que eu quero ser, sou as minhas atitudes, os meus pensamentos, as minhas vontades, as minhas manias, os meus conceitos. E ninguém me conhece tanto quanto eu! Qualquer um que discordar pode se foder, por que eu realmente não me importo. Continuo achando errado que qualquer pessoa julgue outra pessoa, por que cada um pensa de um jeito, cada um aprova ou reprova atitudes e conceitos que podem ser certos por A, e errados por B. Ninguém é perfeito. e quem diz o que é realmente certo afinal? Nunca vamos ter 100% de aprovação de ambos os lados. Nem sempre vão te amar, nem sempre vão te dar razão, você não vai estar certo 100% das vezes. E tem que aceitar isso. Se tu não errasse não era humano. Depois de algumas sessões, to me livrando dos meus rótulos, e tentando não julgar o livro pela capa. E eu se fosse tu, também tentaria. Mal não vai fazer. Até por que, quem muito cospe pra cima, acaba por acertar a própria testa!

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