domingo, 14 de novembro de 2010

confissões ,cafeína e música.

sentada na minha cama, tomando café. eu reflito sobre muitas coisas. as vezes escrevo aqui coisas que só interessam a mim, como um diário pessoal. e foi pensando nas coisas que tenho aqui entaladas nas garganta, que meus dedos começaram a digitar...
to tão cansada de esperar que as pessoas mudem, que o mundo melhore, que tudo volte a ser como era antes. to cansada de procurar melhorar meus defeitos, e tentar acertar sempre sem nenhuma resposta. to tão cansada de correr atrás das pessoas, de tentar transformá-las, de querer mudá-las, de esperar demais delas. de mudar e achar que elas percebem. to cansada de situações rotineiras, e de sofrer coisas que eu não preciso e nem quero! to cansada de bater boca, de discutir, de escutar gritos. to tão cansada de falar e ninguém me escutar! parece que não sou eu, parece que não sou eu, não sou eu! eu não so assim, não é natural de mim. e eu não sei pq tudo isso está acontecendo. mas eu não gosto; eu não quero, eu não agüento mais. parece que eu carrego o mundo nas costas, eu preciso resolver tudo, todos os assuntos. eu quero ser onipresente pra todos os meus amigos, e apesar de se porto seguro de grande parte deles, é mais fácil resolver os problemas deles do que resolver os meus. escrevo. escrevo pra calar os gritos que emanam da minha mente. escrevo pra trazer a tona o meu lado mais secreto. escrevo pra libertar minhas idéias, meus pensamentos. escrevo apenas.
to cansada de ter que aceitar as coisas como elas são, de ter que lidar com a situação. eu não quero lidar com nada! sei que a vida não é assim, eu to nervosa é, eu to sabendo, e estressada também mas, que vou fazer?
ontem eu achava que não... hoje eu penso assim; e amanhã já esqueci tudo que escrevi. to cansada de pessoas fúteis, de coisas hipócritas, de um planeta não sustentável. to cansada de ex amigos, de corações partidos, de assuntos vazios, bebidas quentes, e pessoas frias.
to cansada de falsidade, corrupção, de correr atrás e dar valor a quem não merece.
reclamando parece um fardo maior do que é, eu sei. e vai passar, já está passando.
depois de escrito vira só uma página na coleção de livros dos meus dias.
melhor esquecer, não quero pensar. Levanto e saio. Caminhando na rua, o vento gelado no rosto, as bochechas vermelhas de frio, um milhão de pensamentos, sem nenhum sentido. E no fundo da minha cabeça uma música:
não vou mais, lhe segurar. vou deixar; que você se vá..

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